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A REGRA ÁUREA
A regra divina da vida está sempre pronta para nos defender de iodos os
males, no entanto, nós outros é que fechamos os olhos e interrompemos
nossa audição, para não ver, nem escutar. É nesse impasse que entra a dor,
pois somente ela pode nos impedir de continuarmos nos caminhos de
espinhos, cheio de ilusões passageiras.
Nós já fomos programados por Deus, peia ciência divina que escapa ao
raciocínio, para saber o que queremos e entender as nossas limitações.
Quem não sabe o limite da bebida mesmo que a água seja para todos urn
precioso líquido? Quem não sabe o limite da comida, mesmo que ela seja
para as criaturas um motivo de vida física? Quem não reconhece o limite do
bem vestir, os limites do sono, do lazer, e mesmo do trabalho? Todos são
dotados de sensibilidades para manter o próprio bem e equilíbrio da
natureza divina e humana. São regras escritas por Deus na natureza, e que
todos percebem, porque no ser humano elas se encontram escritas na
consciência.
Com o interesse em acertar, as leis de Deus que brilham por dentro de nós
se afloram, ficando mais visíveis, atendendo aos esforços no aprendizado.
Isso é lindo, e nos parece que a natureza é inteligente: como nos ama e
atina pelos nossos apelos em todas as direções!
Quando comes com excesso, o aparelho digestivo avisa por muitos meios, e
qual é o teu dever? Diminuir a carga de alimentos, pois, se não o fizeres,
sofrerás pela invigilância. Assim é tudo na vida. Deste modo, Deus está em
toda parte, vigilante, para conservar a harmonia em toda a Sua criação. A
nossa parte, mesmo sendo pequena, é de nosso dever cuidar dela, para que
possamos conquistar a paz, que é caminho para a felicidade.
Os ensinamentos dos Espíritos são claros, de modo que a própria razão
responderá à realidade. As leis naturais traçam para os homens seus
limites, de modo que eles possam viver em paz consigo mesmos. Quando eles
persistem nos caminhos de desarmonias, certamente que eles são punidos
pelo seu desleixo, e com a dor, aumentam suas experiências. Ao voltar, em
outras vidas que se sucedem, a sua mente não precisará mais nem usar a
razão para encontrar o certo; a intuição agirá, de modo a preservar o seu
próprio equilíbrio. O "modus vivendi" está assegurado pelas experiências,
fruto de muitos infortúnios e de muitas vestimentas carnais.
A natureza está cheia de regras áureas, de sorte a nos educar. Quem já se
encontra em caminho com elas sente a felicidade no andar e no viver junto
a essas regras, por amar a disciplina e sentir o amor por tudo que existe
na vida, criado por Deus. Compete a nós estudarmos todos os dias as lições
da natureza e, se não aprendemos ainda, busquemos nos livros dos homens,
aqueles que já sabem copiar as lições onde Deus escreveu, ou buscar na
própria consciência.
Tudo depende um pouco de maturidade espiritual, e antes que chegue essa
hora, usa a tua inteligência, analisa as coisas e não percas tempo a ver
somente os defeitos alheios, que são sempre frutos dos primeiros impulsos,
quando estamos caminhando para a libertação. Acordemos, pois o julgamento
não nos leva a nada.
Sempre que pudermos, observemos a nós mesmos, onde existe muito trabalho a
ser feito.
Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão porém não reparas na
trave que está no teu próprio? (Lucas, 6:41)
Podes ser um hábil observador, no entanto, quando saíres dos limites da
tua pesquisa, passando a observar e propagar os defeitos alheios, sofrerás
corrigendas à altura dos teus desequilíbrios. Deves observar com todo
empenho as leis naturais que agem dentro e fora de ti, a te convidarem
para o bem.
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