Temos observado o quanto os próprios espíritas estão
desunidos, por simples palavras ou interpretações desnecessárias,
esquecendo o real, que se enraíza no "educar e instruir" do nosso querido
instrutor. Como, ao invés de discussão,aproveitar o tempo no amor sem
condições, na fraternidade sem limites e no perdão sem especulação? O
mundo se encontra cheio de polêmicas improfícuas, onde se dá valor às
pueris questões de palavras, esquecendo-se de aplicar o tempo no trabalho,
onde se pode sentir o Cristo vivo, com os braços abertos, dentro e fora
dos corações, mostrando Deus na Sua expressão de amor. É bom que os
espíritas leiam novamente, e sempre, o que Gamaliel respondeu a Paulo,
quanto à sua pergunta sobre a doutrina do Mestre dos mestres.
Nós pedimos a Jesus, de coração, que nos ajude a
compreender a caridade em toda a sua extensão de amor, para que a verdade
nos liberte e nos faça crer em Deus e na Sua justiça. Tudo o mais virá às
nossas mãos por misericórdia divina.
O livro espírita na Terra, que se apresenta sobre as bases
da codificação, é bênção dos céus para a nossa paz.
BEZERRA
Belo Horizonte, 26 de Julho de 1987.
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