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GRAU DE CULPABILIDADE
O grau de culpabilidade varia na pauta dos acontecimentos na Terra e mesmo
no mundo dos Espíritos. O Espírito desencarnado não deixa de praticar
faltas; isso se dá conforme a elevação do mesmo.
No que toca ao assassínio, igualmente a falta é de acordo com o fato. Deus
julga mais pela intenção. No assassínio premeditado, onde os maus
sentimentos predominam, seu autor será castigado pela intensidade desses
sentimentos, o que aumenta ou diminui o peso da cruz de expiações. É a
justiça em pleno apreço na mente dos que comandam a vida, em nome de Deus.
Se já sabemos que o Cristo é verdadeiramente o filho de Deus vivo, Aquele
que é o Pastor de todas as almas radicadas na Terra, o que mais pensar
sobre a quem seguir os passos? Anotemos as palavras de João, no capítulo
um, versículo trinta e quatro, quando diz:
Pois eu de fato vi, e tenho testificado que Ele é o filho de Deus.
Não temos mais de pensar sobre a quem seguir. Seguiremos o filho de Deus,
no seu roteiro de vida e de paz, de amor e de fraternidade, porque o
Cristo é a verdade para todas as criaturas.
O Evangelho do Divino Mestre é a força que limpa as consciências de todos
os males condicionados na sua estrutura, pelos milênios afora. A sua
prática faz nascer a luz de todo o entendimento espiritual. É neste
sentido que estamos empenhados em difundir a Boa Nova do Reino em todas as
direções do planeta, de modo que a humanidade o conheça na sua
profundidade, porque é dele que advém a força libertadora da vida. Deus
está presente pela expressão do Cristo, que pode aparecer dentro das
criaturas, dependendo do esforço de cada uma em rasgar o véu que faz
ficarem invisíveis os dons de ouro guardados no centro d'alma. O Espírito
é luz e nunca foi trevas; o que chamamos trevas é a desarmonia que criamos
pela ignorância. O sol da vida está sempre brilhando nos nossos caminhos,
esperando que as brumas da nossa incompreensão se afastem para dar lugar à
luz da verdade que liberta e ilumina.
Todos somos culpados de alguma coisa, entretanto, nunca são iguais as
faltas. A diferenciação é feita pela força da justiça que, no fundo, é o
mesmo amor que nos acolhe por misericórdia de Deus. Às vezes não
praticamos o ato vergonhoso contra a lei da vida, mas inspiramos, em
silêncio, os que já têm os impulsos do mal a fazê-lo, e passamos a ser
culpados com ele.
Quem assassina, não conhece bem as leis; depois que ele passar a saber que
está matando a si mesmo, matando as suas próprias possibilidades de
crescer ou retardando-as, ele muda de idéia e avança na conservação da
existência dos seus irmãos em Jesus. Pensemos mais no amor e na justiça,
trabalhemos mais pela paz e sempre nos caminhos da verdade.
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