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PARRICÍDIO E INFANTICÍDIO
São dois crimes, aos olhos de Deus, que têm suas devidas penalidades,
ainda mais de conformidade com as intenções, no entanto, todo crime é
crime, e quem mata responde pelo fato irracional.
A lei de Deus manda amar aos seus pais e respeitá-los, ajudando nas suas
devidas necessidades. Então, o filho que mata seus pais ou ascendentes é
um criminoso que deverá responder duramente por essa violência e falta de
respeito às criaturas que serviram de instrumento para a sua vinda ao
mundo material.
O infanticida, aquele que mata uma criança, age abaixo de um animal, que
sempre defende a vida dos seus filhotes. O ser humano deve defender a vida
dos seus filhos e das crianças em geral. Como matar uma criança, se esta
não tem condições de ofender a quem quer que seja? O adulto que pratica o
infanticídio será, certamente, cobrado pela natureza, por seu ato
selvagem. Se o infanticida agir sob a influência de obsessores, também
estes estarão incursos nas leis da justiça.
Em alguns países, no passado, certos magos adoravam o deus Moloc, que
pedia sangue das crianças e das virgens, um deus feito pelos homens maus,
que os Espíritos das trevas usavam para pedir morte, mas o Deus
verdadeiro, que é vida, fez com que desaparecessem esses tipos de
entidades, levando-os para os mundos que lhes são próprios. Lá estão
expiando suas faltas, de acordo com os seus sentimentos.
O espírita deve conhecer e compreender que esses dois tipos de crimes,
tanto o parricídio como o infanticídio, se processam em muitas faixas; é a
matança lenta, por variados meios de vida que se impõe aos outros: pais
que são agredidos por filhos, filhos que são agredidos pelos pais, e
crianças que sofrem violências por parte dos adultos, quando deveriam ser
amparados.
Estamos todos em um regime de provações, mas muitos já compreenderam seus
deveres, que sua obrigação urgente é amparar os mais fracos nas suas
necessidades. Não esmoreçamos de fazer o bem; se já acordamos para a
caridade, não queiramos ser admirados por termos cumprido simples dever de
ajudar. Olhemos primeiro o que disse o Divino Mestre, anotado por João, no
capítulo quatro, versículo quarenta e quatro:
Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profeta não tem honras na sua
própria Terra.
E isso é bom, para que esse profeta ou benfeitor não se envaideça com as
suas obrigações ante a sociedade a que pertence.
Filhos, deveis respeitar pais e parentes! Pais e homens comuns, respeitai
a vida de todos os viventes, procurai ajudá-los no que puderdes, que Deus
a tudo vê e podereis ser instrumentos do Senhor para o bem comum. Sede
mansos na mansidão de Jesus; sede honestos na honestidade do Cristo; amai
a todos e a tudo do modo que Deus nos ensinou pelo Seu filho do coração. E
lembrai-vos que, que tanto o parricídio como o infanticídio são crimes aos
olhos do Divino Doador da vida. Entregai-vos ao amor, que o amor de Deus
se irradiará em vosso coração, como um sol que atingirá a todos.
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