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FRAGILIDADE FÍSICA
Homem e mulher certamente que não poderiam ser iguais nas suas estruturas
físicas; não haveria razão de ser, porque cada um tem funções diferentes,
que se completam na união entre os dois. Enquanto a alma não despertar
todas as suas qualidades espirituais, um precisa do outro, e os dois
necessitam de todos os amigos na troca de valores indispensáveis à vida e,
ao mesmo tempo, de olvidar o egoísmo.
Quando a criatura dominar todas as suas paixões, sentir o amor puro no
coração e amar verdadeiramente, a sua dependência será somente em relação
a Deus. Com os outros companheiros do seu nível tornar-se-ão um todo, sem,
contudo, dar lugar nos sentimentos ao egoísmo e ao orgulho. Será aquele
Espírito que já se unificou com Jesus, sentindo-se permanentemente filho
de Deus.
A mulher, sendo mais fraca fisicamente, deve cuidar dos trabalhos mais
leves, aquele exercício sublimado do lar, enquanto o homem tem estrutura
mais grosseira para os trabalhos da sua espécie. Eis aí como um completa o
outro para a paz e o bem-estar da família.
O casamento é a porta pela qual as almas começam a trabalhar e a
compreender a si mesmas. Nada se pode fazer sozinho na Terra, e mesmo no
céu se agrupam Espíritos com os mesmos ideais; assim não sendo, não
realizarão o grande ideal de servir com mais eficiência. No entanto, esses
grupos de almas têm sempre um que os dirige, em se apresentando mais
livre, com mais experiências, comandando com destreza aqueles de boa
vontade.
Em tudo na natureza podemos notar agrupamentos para melhor servir na
função a que se foi chamado a cooperar, desde os átomos até os mundos. A
libertação começa no Espírito e cresce nele de maneira que pode chegar a
raias inconcebíveis aos que se movimentam na Terra envolvidos na carne.
A mulher dos dias que correm, por motivo de testemunhos a que deve se
submeter, está se envolvendo nos trabalhos dos homens, e eles, por vezes,
nos das mulheres, por motivos que eles mesmos desconhecem. No entanto, o
tempo mostrará que essas necessidades desaparecerão com o tempo, deixando
cada um em seu verdadeiro lugar. Desde quando se pode trocar de vestes, de
homem ou de mulher, acabam as necessidades de um fazer o trabalho do
outro, quando se tem uma sociedade justa, que assiste todos nos seus
devidos lugares. Não há, imperiosamente, necessidade de a mulher ocupar o
lugar do homem, ela que foi feita especialmente para o lar, em primeiro
lugar, bem como de o homem ocupar-se com as obrigações da mulher, já que
foi abençoado por Deus para os trabalhos mais rudes, na responsabilidade
de enfrentá-los, recolhendo experiências no ramo que precisa para viver.
Isto não quer dizer que, sendo o corpo da mulher mais fraco, o Espírito
também o é, o mesmo ocorrendo em relação ao homem.
A mulher é mãe, tendo no coração o amor mais acentuado; o homem é pai, que
gera nos sentimentos mais energia no que se refere à disciplina. Todavia,
os pais de um lar, não devem entrar em discórdia, pois deste modo
desarmonizam a casa e desajustam os filhos que receberam para educar.
Lembremos João, no capítulo seis, versículo quarenta e três, que assim
registrou:
Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
O casal não deve murmurar; é de seu dever compreender um ao outro em todos
os aspectos da vida, para que a vida em casa possa entrar em sintonia com
o Evangelho de Jesus. Os filhos têm muita facilidade de copiar os pais,
condicionando o que vêem e ouvem dos seus genitores. A responsabilidade é
muito grande, ante a paternidade maior.
A vida na Terra é cheia de amargor. Os problemas e sacrifícios são sem
conta. Sabemos disso por experiências, contudo, Deus não se esquece dos
Seus filhos, principalmente daqueles em exercício na Terra, carregando um
corpo físico. O forte e o fraco se completam para notarem que existe a
felicidade depois das inúmeras tempestades.
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