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ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS
Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a
ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a
tranqüilidade imperturbável, e a seqüência de uma vida sadia. A partir
daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é
cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução,
libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre. As
cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo,
computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de
luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo. A soma das
reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito. Os
períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de
serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no
mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens
onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a
fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à
assimilação dos valores eternos administrados pela luz. Deus faz o que
acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa
inteligência, para ser feito por nós. Mesmo com essa pequena parcela que
nos toca, nos debatemos no correr de milênios, no sentido de fixarmos em
nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma
coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos.
Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos,
pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez
por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem. É
lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os
sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na
terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia,
sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de
instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas. São capazes
de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao
mundo por amor às criaturas. Eles são luzes que nunca se apagam nas
consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus
interesses pelo próximo. As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam
marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala
de Jacó. Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição
de valores de Deus sob a direção de Jesus, que personifica o amor mais
puro na Terra.
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