CAPÍTULO XII
DA PERFEIÇÃO MORAL
As virtudes e os vícios
896. Há pessoas desinteressadas, mas sem discernimento, que
prodigalizam seus haveres sem utilidade real, por lhes não saberem dar
emprego criterioso. Têm algum merecimento essas pessoas?
“Têm o do desinteresse, porém não o do bem que poderiam fazer. O
desinteresse é uma virtude, mas a prodigalidade irrefletida constitui
sempre, pelo menos, falta de juízo. A riqueza, assim como não é dada a uns
para ser aferrolhada num cofre forte, também não o é a outros para ser
dispersada ao vento. Representa um depósito de que uns e outros terão de
prestar contas, porque terão de responder por todo o bem que podiam fazer
e não fizeram, por todas as lágrimas que podiam ter estancado com o
dinheiro que deram aos que dele não precisavam.”
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